P.s.: Esse post eu escrevi há uma carinha, mas vou postá-lo
exatamente como escrevi, beleza?
Infâncias #3 Um menino no Ônibus
Essa semana eu fui pro centro: peguei um ônibus, botei o
fone, liguei a música (era Ascending to Infinity, do Luca Turilli’s Rhapsody,
se alguém quer saber) e fiquei de boa olhando em volta e esperando o tal busão
sair (era o Volta ao Morro Pantanal Norte – horários aqui).
Como a plataforma estava relativamente bem movimentada e não
tinha outro ônibus que fizesse o mesmo trajeto, ele encheu rápido e aí
aconteceu o que vou-lhes narrar. Só tinha um lugar em cada banco – o do
corredor, que é o último em que o povo senta – e entrou uma mulher com um guri
de, sei lá, uns seis anos. Ela mandou o piá sentar sozinho num banco, do lado
de uma moça desconhecida e sentou em outro, do lado de outro desconhecido.
E daí, vocês me perguntam. E eu respondo: a felicidade dele.
Ele olhou pra mãe tão radiante, pensando “olha, eu já sou um homem, posso
sentar longe da minha mãe no busão”. Ela estava a menos de meio metro de
distância, mas isso não tem a menor importância. Ali nasceu um homenzinho.
Eu não vi mais o guri, e talvez ele nem se lembre mais do
seu pequeno grande passo na estrada da vida. Mas talvez isso seja uma lição pra
mim. Se a mãe tivesse pegado ele no colo, ele não teria sorrido.
E aqui tá o som:
P.s: Acho que vou parar com esses posts que ninguém gosta.
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