Poucos contos e alguns trocados.

domingo, 17 de maio de 2015

Livros 6/5 a 21/5


O número máximo de livros que tu pode pegar de uma vez na biblioteca Barreiros Filho é 4, mas dessa vez eu só peguei dois pra ler, porque trouxe uma revista de moda (estou fazendo um casaquinho da revista e está divo - até agora) e também um livro do Jung pro meu pai - ele agora cismou de ler essas paradas. Não sei como ele vai dar conta daquele catatau em linguagem técnica, mas aí não é comigo.

O Céu Está Caindo - Sidney Sheldon

Eu não consigo falar desse livro sem lembrar do Sheldon de Big Bang Theory - e olha que eu só vi uns dois episódios da famosa série rs

Enfim. Quem me conhece sabe que eu dou preferência pra livros clássicos - gente do porte de Dumas e Shakespeare - mas tanta gente me falou do Sheldon que eu resolvi pegar pra ler. E o que eu achei? Simples. O livro é absurdamente simples - pra não dizer simplório. Explicando melhor: a personagem principal, Dana Evans, está investigando as mortes trágicas de cinco pessoas da mesma família, que aconteceram no espaço de um ano. Todos pensam que foram acidentes mas ela suspeita que há algo errado. Aí ela vai fazer perguntas a pessoas que possam saber de algo e chega e pergunta "tu acha que eles foram assassinados?" Porra! É claro que não acha! Senão outra pessoa já teria tido a brilhante ideia de investigar, né? (embora eu ache que a polícia não ia simplesmente acreditar que foram acidentes e tá tudo certo) Aí a pessoa fala "não, eles eram maravilhosos" e despede a moça. Só eu acho que ela deveria ser mais sutil? Depois, se ninguém acredita nela, como é que a tv em que ela trabalha banca todas as viagens que ela faz ao redor do mundo?

Paralelo a isso, tem a relação dela com o filho, um menino sérvio sem um braço que ela adotou quando cobriu a guerra na Sérvia, três meses antes e o noivado dela com o comentarista esportivo do jornal,  que viaja para cuidar da ex-mulher com câncer. Mas tudo é retratado de forma primária, sem nenhuma profundidade. Parece livro de adolescente.

Conclusão: até curti ler, mas não pretendo pegar nenhum outro livro do autor, porque não vale a pena.

Rútilo Nada - Hilda Hilst


Esse é o contrário do anterior. Não é poesia, mas também não é prosa. Lembrou o Perto do Coração Selvagem, da Clarice Lispector, que li no ensino médio e também não entendi porcaria nenhuma. Quero dizer, eu entendi a história - começa no velório de um rapaz, sob o ponto de vista de seu amante, que era pai da namorada dele - mas tem muito mais ali que eu não consigo captar. Talvez a linguagem meio confusa e embolada seja o próprio foco da narrativa e eu é que tou procurando grandes histórias. É sobre sentimentos e coisa e tal, não um aconteceu isso depois aquilo.

Conclusão: não leria outro da autora, porque eu não sirvo pra linguagem poética.

Ps: o livro que peguei tem três "livros" da autora, A Obscena Senhora D e Qados. Eu comecei a Senhora D, mas o tipo de linguagem é o mesmo,  e eu entendi menos ainda. Não sirvo pra isso.

Diário de um Banana - Jeff Kinney


Uma colega da costura me emprestou esse, mas eu li por esses dias então vou resenhar junto.  Não gostei. Imaginei que fosse mais divertido, mas basicamente é só um moleque tentando se dar bem na escola - não ser zoado, tirar notas razoáveis (sem estudar, claro) -, querendo jogar videogame e se dar bem com os pais - leia-se ganhar bons presentes, não ganhar broncas, não ser considerado um filhinho da mamãe e etc. É um pouco parecido com o Todo o Mundo Odeia o Chris, com a diferença que o seriado tem uma crítica social forte e também é mais engraçado e irônico - isso que eu não gosto do seriado.

Conclusão: não daria pro meu filho ler. Tou pensando o que dizer pra minha colega pra ela não me trazer os livros seguintes - ela disse que vai trazer.

Ps: o nome do autor do livro é o mesmo do namorado da Dana, do O Céu Está Caindo


Querido Diário Otário - Jim Benton


Esse eu li na biblioteca mesmo. Também não gostei. É um pouco parecido com o diário do banana, com a diferença que a menina morre de inveja da garota mais popular da escola e vive repetindo que a odeia. Achei superficial e fútil.

Conclusão: jamais daria pra um filho meu ler. 

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