Poucos contos e alguns trocados.

sábado, 29 de agosto de 2015

About money and translators

Leia a versão em português aqui.

Sorry for bad english.

In a beautiful day, I received this comment in my post about dresses for Frozen's dolls.




I (after I laugh a lot, evidently) think that I had written "cem paus" - "pau", in portuguese, means stick, money or dick. And google finds the worst traduction. And I check my post. And do you know what was written?



Fast traduction: "When I show the bride dresses, my partner from sew class (which has a daughter on the same twin's age) fallen in love with them and ask for one too. She bring me fabrics, two wonderful blue fabrics, and dolls to dress, an Anna and an Elsa, from Disney's Frozen. She told me she paid 20 in each one "so cute, and dressed with horrible dresses". The truth is: I think she paid so much, 'cause Anna has small legs and arms and Elsa has a ugly color. (whatever, the original dolls cost more than a hundred pilas and are not good).

"Pila" is a word for "real", brazilian money. "Pilas" is a plural word, but, in spoken language, we usually say in singular: 10 pila, 100 pila.

I was perplexed. Pila has no meaning about penis - or I don't know it. So, I type "pila" in Google Translater and has no translation. After, I type "pilas" and - you guess - show "dicks". And I ask you: WTF? Why the word hasn't translation in singular, and plural form has? Course, there are many words that have only plural form, like trevas (darkness), óculos (glass) and férias (vacation) - but "pila" isn't one of them.

In spanish, "pilas" has traduction: pollas, which means "chicken". After, I search "pilas" in google images and appears this.

 And I think change the word "pilas" to avoid more embarrassment. The options are reais (the official name), contos (from verb "count"), paus (sticks) or dilmas (name of Brazil's president). Pau, although can means "dick" too, Google translates as "stick". The girl is still confused, but not thinking I'm a pervert. I think about "pau" meaning "money". My sister thinks it means stick (like someone use stick like money), but, in my opinion, the reason is the word "paulada" (thwack), because portuguese has many phrases a bit violent about money: "Tal coisa custa os olhos da cara"(this costs an face's eye) , "vender um rim para comprar determinada coisa" (sell a kidney to buy anything), "o preço é uma facada" (the price is a stab), "as coisas estão pela hora da morte" (the things are by death's hour) - all these phrases talk about very expensive things. The word "pau" means about expensive things, too. It can means 1000 reais, too: this car costs 40 paus.

Whatever, I will choose the usual: write that the dolls cost 100 pila.

Sobre dinheiro e tradutores

Read the english version here.
Um belo dia, eu abri minha caixa de entrada do gmail para ver os meus e-mails recebidos e li um deles, sobre um comentário que haviam deixado em meu post sobre os vestidinhos das bonecas de Frozen. O comentário era o seguinte:




Pra quem não manja de inglês, dou uma tradução bem livre minha aqui:

"Eu amei os vestidos, especialmente o da Elsa. Muito bonitos o tecido e a estampa. Eu concordo que podem ser encontradas Annas piratas muito melhores. Eu as vi online com o mesmo tipo de corpo da Elsa. Este corpo é simplesmente horrível. O preço das dolls originais se traduziu por "uma centena de pênis" - eu estou um pouco confusa, mas isso soa muito caro :)"

Enfim, o negócio estava caro pra caralho.

A minha reação (depois de cair na gargalhada, claro) foi pensar que eu tinha escrito que o preço das dolls originais era "cem paus". E o google achou a pior tradução possível, claro, onde "pau" significa "pênis" e não o sentido usual, de pedaço de madeira. Fui conferir no meu post. E sabem o que estava escrito? Cem pilas!



Pila, pra quem não sabe, é um termo para "real" ou "dinheiro". Na língua falada, o normal é usar a palavra no singular, mesmo para quantidades no plural. Eu costumo falar direto "dez pila", "cem pila" e por aí vai. 

Os gaúchos insistem em reclamar pra si o "pila". Eu nunca estive no Rio Grande do Sul e falo "pila" desde que me entendo por gente


Voltando: eu fiquei de cara com aquilo. Pila não tem nenhum significado que remeta ao órgão sexual masculino, ao menos que eu saiba. Corri para o google tradutor e digitei "pila". Adivinhem como traduziu? Não traduziu. A palavra "pila" apareceu na caixinha do inglês. Coloquei um "s" o final da palavra e - adivinhem - apareceu "dicks". Aí eu lhes pergunto: da onde o tradutor inventou isso? Como a palavra não tem tradução no singular, e no plural tem? (E, aliás, uma tradução muito do esdrúxula). Claro, existem muitas palavras que só se expressam no plural, em português - como férias, trevas, óculos - mas "pila" não está entre elas. 

Pra aumentar o mistério, eu escrevi "pilas" e traduzi para o espanhol. Sabem o que apareceu? Pollas, que quer dizer "franga" (galinha jovem). Enfim, tenso. 

Depois, fui procurar no google a imagem do post, da nota de 5 pila, e sabem o que me apareceu? Cliquem aqui pra descobrir. Não vou printar porque isso aqui é um blog de família.

E eu parei pra pensar em trocar o "pilas" do post, pra evitar mais constrangimentos. Eu podia substituir por "contos", "paus", "reais" ou "dilmas". E, para quem ficou curioso, se eu trocasse por "paus" não ia dar nada, pois o google tradutor traduz "paus" por "sticks", que significa "palito, bastão". Talvez a moça continuasse confusa, mas não ia pensar mal de mim. E pensei mais sobre o sentido de "pau", aplicado ao dinheiro, é claro. A Andy achou que vem de "pedaço de pau" mesmo, mas eu acredito que seja "pau" de "paulada". Mas lembrei de um monte de expressões relacionadas ao dinheiro que são, digamos, violentas. "Tal coisa custa os olhos da cara", "vender um rim para comprar determinada coisa", "o preço é uma facada", "as coisas estão pela hora da morte", e por aí vai. E, claro, todas as expressões que eu citei falam de coisas caras, mas a palavra "pau", quando usada para dinheiro, também designa coisas caras. Eu já vi, inclusive, "pau" usado no lugar de "mil reais": "tal carro custa quarenta paus".

No fim, acho que vou optar pelo coloquial: escrever que as bonecas custam "cem pila" e pronto. 

Ps: vou escrever uma versão em inglês, pra explicar isso.

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Livros do Vestibular UDESC 2016-1: O Cortiço, de Aluísio Azevedo

Fonte

Aviso: contém spoilers.
Esse é um livro que eu nunca tive vontade de ler. Foi um sacrifício pra começar, continuar, terminar. Chatin, chatin. Mas eu me adianto.

Eu já devo ter dito que vou prestar vestibular pra moda, no final do ano. Pois então. Comecei a estudar, e pelo mais fácil: ler os livros. O primeiro foi um que eu já tinha em casa, que peguei no Floripa Letrada há uns anos - e guardei porque a Andy também queria ler, mas acabou não lendo. O fato é que pretendo devolvê-lo logo ao terminal. Foi  O Santo e a Porca, de Ariano Suassuna. Mas, como eu já terminei O Cortiço, e acabei a resenha dele primeiro, vou postar ele primeiro.

O Cortiço (um dos maiores expoentes do Naturalismo no Brasil) conta a história de João Romão, um português que começou a vida muito pobre e foi, aos poucos, à custa de muito trabalho e muita corrupção, enriquecendo, até que, enfim, casa-se com uma filha de um barão e se torna um homem respeitável na sociedade. O livro é um poço sem fundo de lugares e senso comuns. Não falta nem o famoso "brasileiro é vagabundo, europeu é trabalhador", a "mulata lasciva", a negra burro de carga, as lavadeiras fofoqueiras, os barracos, sexo explícito, muito racismo e machismo. 

Pra vocês terem noção, explicando a queda que Rita Baiana (a mulata lasciva) tem por Jerônimo, português, ele diz "o sangue da mestiça reclamou os seus direitos de apuração, e Rita preferiu no europeu o macho de raça superior". Pensem! Esse é o exemplo mais vivo e contundente, mas há muitos outros. 

Outro exemplo, agora de machismo. Pombinha, depois da menstruação, passa a desprezar os homens. Aí eu pensei que ia vir misandria, mas acabou só sendo um "você tem um momento pra ouvir o sofrimento duzomi?". Encontrei o trecho: 

Que estranho poder era esse, que a mulher exercia sobre eles (os homens), a tal ponto, que os infelizes, carregados de desonra e de ludíbrio, ainda vinham covardes e suplicantes mendigar-lhe o perdão pelo mal que ela lhes fizera?...

e depois continua: "E viu o Firmo e o Jerônimo atassalharem-se como dois cães que disputam uma cadela da rua" (a pobre mulher do Jerônimo, que foi largada à mingua e se tornou alcoólatra, foi violentada diversas vezes e, por fim, expulsa do cortiço, ela não viu, né?); e viu o Miranda, lá defronte, subalterno ao lado da esposa infiel (esse Miranda ficou com a mulher por causa do dinheiro dela); e viu o Domingos, que fora da venda, furtando horas ao sono, depois de um trabalho de barro, e perdendo seu emprego e as economias ajuntadas com sacrifício, para ter um instante de luxúria entre as pernas de uma desgraçadinha irresponsável e tola (a moça que ficou grávida, foi abandonada, primeiro pelo próprio Domingos e depois pela mãe, que bateu horrores nela, e que foi viver com vários homens, um deles lhe batendo tanto que ela abortou, ela não viu). Enfim, sofrimento duzomi.

Fonte


No fim, não evoluímos quase nada, a julgar pelos comentários que se vê internet a fora. O próprio Aluísio ficaria envergonhado. 

Voltando ao assunto: é claro que esses temas devem ser debatidos e que o livro deve ser lido. Mas muito bem criticados, e não simplesmente jogar nossos adolescentes sozinhos com um romance dessa envergadura, mostrando pra eles coisas inúteis como "escola literária". 

Além da história principal, o livro conta as picuinhas dos moradores do cortiço. Uma que engravida, a outra que não menstrua, briga de vizinho, mulher que trai o marido, e por aí vai. Uma coleção de fofocas, se formos pensar bem. Agora me veio: que romance/novela não é uma fofoca?  Nós, leitores, ávidos por cuidar e viver vidas alheias (inventadas ou não, que importa?) devoramos grandes tomos de fofocas bem escritas e ainda discutimos sobre elas, posando de eruditos. Capitu traiu ou não traiu? Pura fofoca. Autobiografias, então...

Claro que o livro é muito maior do que isso, mas eu consigo ver muito mais o retrato da época, do pensamento da época, do que uma obra prima literária. Ao final do livro - que ironia - tem um texto sobre "Por que ler os clássicos", baseado, é claro, no Ítalo Calvino, que eu já conheço. O texto termina com:

A escola e a universidade deveriam servir para fazer entender que nenhum livro que fala de outro livro diz mais sobre o livro em questão; mas fazem de tudo para que se acredite no contrário.

O engraçado é que eu, tendo estudado quatro anos de literatura, ainda prefiro ler uma opinião dum crítico da obra depois de tê-la lido, pra garantir que eu "entenda tudo" o que o livro quis passar. Acho que eu comecei a fazer isso depois da faculdade. Ela me deixou com uma insegurança quanto ao meu próprio julgamento literário, embora eu tenha passado esses quatro anos redigindo ensaios sobre obras literárias. 

Por falar em ironias, o final da história traz uma ironia pesada (não tão sutil como as do Machado, mas ainda assim uma ironia). Para se livrar de Bertoleza, a escrava que ele enganou, João Romão procura os antigos donos dela, e a denuncia. Eles vão buscá-la. Para evitar ser pega, a coitada se suicida. Em seguida, aparece uma comissão de abolicionistas que vinha trazer o diploma de sócio benemérito para o João Romão. Pesado. 

Já contei o final do livro, já estraguei tudo. Enfim. Eu li já sabendo, não só o final, mas várias coisas, inclusive a cena em que Pombinha menstrua. É uma cena bonita, em que ele compara o sangue e o sol, e uma bela borboleta com as asas de fogo ameaça pousar no ventre da menina. Chega a ser poético (mas aí entra no terreno da poesia e do simbolismo, e eu não manjo nada desse assunto). Ah, claro, a menstruação da Pombinha. Ela era uma menina normal, muito meiga e doce, com um noivo, mas a mãe dela não queria casar ela enquanto não viesse a menarca. E dá-lhe promessa pra Nossa Senhora, e nada da guria sangrar. Um belo dia, depois de ser violentada pela rica prostituta Léonie (não consigo chamar aquilo de outra palavra além de estupro), ela fica o dia todo se sentindo mal e, ao deitar pra descansar, sonha com o sol e a borboleta, e enfim "vira moça".

Pra finalizar: não recomendo. Claro que um clássico é sempre um clássico, e ninguém vai perder nada ao ler, mas não é um livro divertido, do tipo que se lê por fruição. Os naturalistas tinham a ambição de retratar cientificamente a sociedade (o que, como vimos, não conseguiram, pois ele faz diversas afirmações que foram desmentidas pelo tempo e que hoje sabemos ser só senso comum - diametralmente oposto ao científico que almejavam) e, portanto, nada de idealismos fofos típicos do romantismo. Numa coisa conseguiram: criaram uma ciência fria e crua da sociedade. (E agora vem a física quântica e cria uma ciência com um pezinho nas humanas, e esses caras caem do cavalo. Mas eu me adianto e ainda começo a falar de um assunto que não entendo patavinas).

Galere, deixem um comentariozinho aí pra me dar uma forcinha, sim?


domingo, 16 de agosto de 2015

Frozen Dresses

Não gosto do Tim Burton, mas essa ilustração tá fofa demais <3

Quando levei o vestido de noiva pra sala de costura, outra colega minha (que também tem uma filha da mesma idade das gêmeas), se apaixonou por ele e pediu também. Ela também me trouxe os tecidos, dois azuis maravilhosos, e as bonecas para vestir, uma Anna e uma Elsa, do filme Frozen. Ela me dissera que tinha pagado 20 em cada uma "tão bonitinhas, mas com o vestido feio de dar dó". A verdade é que eu acho que ela pagou caro, porque a Anna tem os braços e as pernas mirradas e a Elsa tem uma cor feia "/ (se bem que as bonecas originais tão mais de cem pilas e não são lá aquelas coisas também)
Essas perninhas...

Ela é articulada, bem melhor que a outra. Mas essa cor...


Enfim, não cabe a mim julgar, porque o dinheiro é dela, e eu ainda saí no lucro, porque ela pediu pra eu substituir os vestidos por outros, bonitos. Inicialmente, ela queria dois iguais aos da noiva, mas depois mudou de ideia. Até porque os dois tecidos eram meio parecidos, azuis, e ia ficar dois vestidos iguais (ou quase). Ela me deu o vestido que veio com a Anna para fazer parecido. Fiquei um bom tempo olhando pra boneca e pro tecido de bolinha e pensando. Depois, "quer saber, vou fazer um bolerinho". O resultado?


Aqui, sem o bolero:


Eu achei um mimo, lembra o vestido da Anna do Filme sem ser uma imitação servil. E essas bolinhas são tão vintage <3 Elas mereciam um vestido com saia godê no joelho #prontofalei

Já a Elsa ficou desse jeito:


Let it go!


Montagem brega


Eu simplesmente amei esse vestido, ficou tão lindo e tão incrível que eu estou apaixonada. Fora que lembra o do filme.  Claro que deu menos trabalho que os que eu fiz antes, até porque eu já tou acostumada. Pretendo fazer mais um desses, pra ter em casa, caso eu me esqueça como se faz (acho difícil, porque eu até anotei as instruções). Vou pedir pra minha colega da costura se ela não me cede o resto do tecido pra fazer um igual (se é que dá, sobrou tão pouquinho...) pras minhas Monster High - acho que a Abbey ficaria bem de Elsa, embora eu não goste dela usando azul claro - da mesma cor da pele. Testando o vestido da Elsa na Abbey: (é só prender com uns alfinetes)


Essa estrelinha ali atrás é o alfinete que usei pra "encolher" o vestido

E não é que ficou lindo? Como o vestido é mais escuro que ela, não sumiu, como eu achei que fosse.

Tem mais um vestido dessa leva de noivas. Ei-lo aqui:



Agora, mais umas fotos dos vestidos, antes de eu despachá-los para as verdadeiras donas:

Bate-papo entre rainhas do gelo

Irmãzinhas


aqui, minha trilha sonora pra execução dessas obras primas. Recomendo todas, mas a minha preferida é a seguinte:


Outra que eu adoro é Reign of Terror, que ainda tem o refrão em latim. Puro amor <3


E aí, o que acharam? Querem um também? É só mandar um e-mail pra elikia16@gmail.com

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Noiva Floral

E eu recebi minha segunda encomenda! (feliz pra caramba) Era reproduzir o seguinte vestido, num maravilhoso tecido floral, que veio junto com o pedido. Só que tinha que fazer dois, pois as destinatárias eram as mesmas gêmeas do vestido de princesa.

 À primeira vista, não gostei muito do modelo, mas, observando melhor, percebi que ele é incrível! O top é diferente de tudo quanto eu já tinha visto (é frente única, e tem vários franzidos). A moça que me pediu disse para fazer tomara que caia, mas eu não resisti a reproduzir a blusinha. Ficou o seguinte:


Fiz com um tecido aleatório que eu tinha
Não ficou feio, mas não lembra em nada o vestido original. Então, me rendi e fiz tomara que caia. Querem ver como ficou?


Ignorem o meu braço ali embaixo

Essa boneca é linda de morrer
 Eu também fiz véus de noiva, embora o vestido resultante não seja muito de noiva:

 Aqui, o vestido e o véu em outra doll:

"Sou diva"

Também coloquei o vestido numa Monster High (alfinetando, claro, porque as MH são miúdas):

Ignorem o relógio rs


E, graças a essas belezinhas, recebi mais duas encomendas. O modelo seria o mesmo, só de outros tecidos. estou felicíssima! Quando acabar de fazer, posto fotos aqui pra vocês.

Beijos e até lá!

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Máscara para Dormir

Eu sempre sofri de insônia (a vida toda, pra ser mais exata) e a claridade  na hora de dormir sempre me incomodou demais (qualquer claridadezinha, imaginem uma pessoa vivendo numa cidade e com horror a claridade à noite). Uma das coisas que me ajudou bastante a melhorar foi a bendita máscara para dormir.

A Andy se comprou uma, da Mercur, e eu roubei. Depois comprei um pijaminha da Minnie e do Mickey na Pernambucanas e veio junto uma linda máscara de dormir, no mesmo tecido da calça do pijama. E isso me inspirou a - adivinhem! - fazer uma igual, exatamente quando me fiz um pijama de um tecido maravilhoso que comprei, cor-de-rosa com corações e cachorrinhos. O pijama ainda não está pronto, mas a máscara está.

A máscara que veio com o meu pijaminha


A minha primeira tentativa foi com viés ao redor, pra imitar as máscaras que eu já tinha. Mas, ultimamente, estou tendo dificuldades para acertar o viés (acreditem vocês ou não) e ficou um lixo. Cortei o viés fora e costurei como ensina nesse site. O resultado?







Até que não ficou feio, mas não ficou lá aquelas coisas, né? Fiz outra, que ficou melhorzinha:


Depois de ter acertado a máscara, fiz uma pra Andy (pra pagar a que eu tinha roubado) e uma pra mami. Ei-las:

A preta é a da Andy
Não são um mimo? Aqui dá pra ver todas juntas:



Façam também, é facílimo, super-rápido e muuuuito barato. Como eu já tinha todos os materiais em casa (retalho de tecido, manta e elástico), não gastei absolutamente nada. Não, minto. Eu comprei o elástico preto pra fazer a máscara da Andy. Gastei oitenta centavos em um metro (aliás, sobrou bastante).

Se alguém tiver preguiça ou não souber fazer, pode encomendar comigo. Tou cobrando 10 pilas a máscara (porque eu preciso comprar mais tecido pra fazer mais máscaras né).

Espero que tenham gostado, porque foi o único projeto de costura que eu consegui terminar nas férias rs


 

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Metas Mensais para 2015: Julho/ Agosto


Eu tinha-me esquecido completamente das metas! (de novo) Tou até pensando em desistir, mas sou tão teimosa que vou levar isso até o final do ano.

Então, esta tag foi desenvolvida pelo blog Memórias de Uma Guerreira. Essa tag consiste em, no começo de cada mês, fazer uma lista de 5 a 10 metas para cumprir durante ele, de preferência que sejam fáceis de serem cumpridas. No final do mês, fazer um post explicando quais metas foram cumpridas e quais não foram. Se der tudo certo, no final do ano terá uma lista de 60 a 120 metas cumpridas! uhu! Cada mês devem-se renovar as metas.
REGRAS
  • Faça uma lista de 5 a 10 metas todo início de mês.
  • Volte ao final do mês com uma postagem comentando quais metas foram cumpridas ou não.
  • Não deixe de taguear o blog Memórias de Uma Guerreira dando os devidos créditos à tag desenvolvida.
  • Marque 5 blogs para fazerem também esta tag!
Metas para Julho

1. Fazer uma grade de horários pra mim, pra organizar a minha vida e nela incluir:
Fiz, no dia seguinte ao que fiz as metas.

2. Caminhada (30 min. 3x por semana)
Como eu estava de férias da costura, acabei não caminhando nada

3. Italiano
Esqueci também

4. Exercício pro peito
Tenho feito, no banho.

5. Crochê
Nem peguei o bendito

6. Bonecas pra doar
Fiz. Praticamente zerei as que eu tinha ali pra vestir

3/6. Pra quem esqueceu, tá mais que bom

Metas para agosto;

1. Continuar seguindo a minha grade de horários
2. Começar a estudar pro vestibular (decidi prestar vestibular pra moda)
3. Ler os livros do vestibular
4. Estudar pro concurso ACT


Acho que tá bom (até demais)

sábado, 1 de agosto de 2015

Projeto coletivo: Inventando e Customizando

Fui aceita no grupo Universo Alternativo e o primeiro projeto de que participo é este, sobre customização, criado pela 4sphyxi4. A tarefa era "escolher uma peça de roupa, e transformá-la conforme nossos estilos, compartilhando ideias."

O meu projeto começou com uma blusa da minha mãe. As traças tinham roído as mangas, e a mami não podia mais usar. Ela ia jogar fora, não lembro exatamente o que ela queria fazer com a blusa. E eu pedi pra mim. Ganhei. A blusinha ficou um tempo largada no meio das minhas costuras até eu resolver o que fazer com ela.

E agora eis que surge a oportunidade ideal! Eu, infelizmente, não pude fotografar a bendita antes da customização, então vou descrever como ela era. Tinha mangas do mesmo tecido da frente da blusa (uma viscolycra, acho) e tinha um bolsinho também de viscolycra.


Materiais que usei:
  • Tesoura (boa)
  • Abridor de casa (é superbaratinho, uns dois pilas tu compra um, e é muito útil pra quem gosta de customizar)
  • Tecido de renda bege
  • Máquina de costura
  • Linha de costura bege
  • Agulha de mão
  • Lápis 6B
  • Pérolas de dois tamanhos
  • Muita paciência
 Modus Operandi:

1. Cortei cuidadosamente as mangas, bem rente à costura. Guardei as duas.

2. Usando o abridor de casa, descosturei o bolso. Tem que fazer com muito cuidado, porque qualquer erro vai aparecer na frente da blusa. Pode jogar o bolso fora. Eu guardei.

3. Vesti a blusa (ou o que sobrou dela). Como eu tenho peito grande, sobrou umas rebarbas perto das axilas. Alfinetei direitinho e fiz pences ali.

Resultado:

4. Lembra das mangas guardadas? Desmanchei uma delas e usei de molde pra cortar as novas mangas no tecido de renda. Cortei igualzinho.


5. Fechei as mangas e costurei-as à blusa. 

Resultado: 

6. Fiz a bainha das mangas novas.

7. Minha blusa tinha manchas de caneta próximo à bainha. Eu tinha pensado em cortar, mas deu preguiça de refazer a bainha e fui procurar como elas saem. Em um site, vi que álcool tirava. Molhei a blusa com álcool e fui esfregar com outro pano em cima. Mas - burra - fui esfregar com um pano colorido e a blusa começou a ficar rosa! me apavorei na hora. Em outro site, eu li que detergente de louça tirava. Corri aplicar. Esfreguei um pouquinho e saiu tudo! (inclusive a mancha que eu tinha feito).  Pra quem quiser saber, é o Ypê de coco.


8. Marquei os lugares onde queria aplicar as pérolas com o lápis 6B.

9. Costurei as pérolas uma a uma. Aqui é que vai a paciência. Ô trocinho chato.


Resultado final:



O resultado final me deixou muito satisfeita. Todo o trabalho realmente valeu a pena. Só estou com medo que as pérolas se soltem e de como vai ser pra lavar. Minha mãe já me explicou mais ou menos como se faz, mas ainda estou insegura. 

Aqui, um antes e depois:


Não deixem de conferir os trabalhos das meninas do grupo:



Pedindo desculpas se escrevi errado algum nome de blog rs