Poucos contos e alguns trocados.

terça-feira, 31 de março de 2015

Metas mensais para 2015: Março/Abril

Finalmente eu tomei vergonha na cara e fiz meu próprio cabeçalho... Ficou bonitinho, não?

Chegou o melhor mês do ano: páscoa, meu aniversário... É, sou igual criança, que adora essas datas comemorativas <3 E esse ano O MEU ANIVERSÁRIO CAI NA PÁSCOA! Finalmente! Sempre quis que acontecesse. Tou mega faceira com isso <3 <3 <3

Mas vamos ao post:

Então, esta tag foi desenvolvida pelo blog Memórias de Uma Guerreira. Essa tag consiste em, no começo de cada mês, fazer uma lista de 5 a 10 metas para cumprir durante ele, de preferência que sejam fáceis de serem cumpridas. No final do mês, fazer um post explicando quais metas foram cumpridas e quais não foram. Se der tudo certo, no final do ano terá uma lista de 60 a 120 metas cumpridas! uhu! Cada mês devem-se renovar as metas.
REGRAS
  • Faça uma lista de 5 a 10 metas todo início de mês.
  • Volte ao final do mês com uma postagem comentando quais metas foram cumpridas ou não.
  • Não deixe de taguear o blog Memórias de Uma Guerreira dando os devidos créditos à tag desenvolvida.
  • Marque 5 blogs para fazerem também esta tag!
 Metas para Março

1. Entregar meu currículo em várias escolas
E lá vou eu, munida de muita cara de pau!
E eu fui. Não consegui nada, mas vou continuar indo.

2. Continuar pintando a unha uma vez por semana
Eu tava até anotando as cores na agenda, mas parei.

3. Finalizar a toalha (abrolhos e bordado)
Consegui!!! Ficou divônica <3

Aqui estão, juntas, a toalha de Janeiro e a de Março, banho e rosto, respectivamente.



Ainda tem as marcas de lápis que fiz pra centralizar o bordado


4. Começar uma toalha com crochê (eu quero muito aprender)
E, acreditem ou não, está quase no fim!!

5. Vestir UMA boneca pra doar
 Ei-la:


Esse tecido é uma fofura
 
CONSEGUI TODAS!! Isso merece uma comemoração! Sorvete!

Enquanto não comemoramos, vamos para as metas de abril:

1. Tentar voltar pra faculdade pra fazer italiano 

2. estudar italiano sozinha pelo menos 2 vezes por semana (na gramática que eu já tenho)

3. Continuar fazendo crochê

4. Fazer uma roupinha pra doar (seja de boneca ou de gente)

5. Digitar pelo menos um dos contos que tenho prontos

6. Continuar procurando emprego

Acho que é isso. Paralelamente, tenho feito muitas outras coisas, como algodão no NENL, curso de costura, roupas de Monster High, e até uma capinha pro botijão de gás. Tenho lido bastante também.

Leiam os posts de Janeiro e Fevereiro também.

sexta-feira, 27 de março de 2015

Vestidinho mexicano

A Andy se comprou uma Skellita Aula de Arte e eu, muito do metida, já dei um jeito de customizar o vestidinho com que ela veio. O resultado?





Lolita! Foi só pôr a saia da Severina Tereza (essa aqui) embaixo do vestido e saiu essa fofura <3

(O que eu mais gostei foi que não deu trabalho nenhum)

Eu já queria fazer uma roupinha inspirada na Frida Kahlo pra ela (afinal, ela é mexicana e artista), mas não conseguia nem começar. Mas aí eu me lembrei que assisti ao Festa no Céu (Book of Life, 2014) e resolvi fazer um vestidinho inspirado no look da María.


Não ficou exatamente igual (até porque eu não gosto de costurar saias longas, vá entender), mas lembra.



Deixa eu ajeitar meu cabelinho

Me arrependi de não ter feito a gola franzida, mas, quando me toquei, já era tarde

Eu não bordei a "gola" por pura preguiça mesmo. Qualquer dia desses eu bordo e posto fotos aqui.

Ganhei uma malha laranja que acho que vai virar um ótimo Frida inspired, e ainda combina com a tiara e o sapato.



Aguardem!

sexta-feira, 20 de março de 2015

A Batalha do Apocalipse - Eduardo Spohr

Eu peguei esse livro sem nunca ter ouvido falar dele, o que me fez imaginar que ele saísse um pouco do mainstream. Depois, li a orelha do livro, em que um outro escritor compara Eduardo Spohr ao Tolkien (autor do Senhor dos Anéis). Puta responsabilidade, não acham? E, a meu ver, Spohr precisa comer muito pirão com tainha pra chegar no nível do Tolkien (quem não precisa?). Continuarei falando sobre isso a seguir.

O personagem principal é Ablon, um anjo (com aparência nórdica, cavanhaque e cabelos compridos) degredado do paraíso por discordar das políticas celestes (sim, o termo usado é esse mesmo, políticas). Ele e mais dezessete renegados uniram-se contra o arcanjo Miguel, o ditador do universo após o descanso de Yahweh (Deus) no sétimo dia, após criar o universo. Miguel tem inveja e ódio da raça humana, privilegiada pelo Criador com alma e livre-arbítrio e planeja destruí-la.

A outra personagem é Shamira, uma feiticeira que conhece o segredo da vida e juventude eternas e que se apaixona pelo anjo. Ela, com sua poderosa magia, o  ajuda a vencer os perigos a que é exposto, por ser um perseguido tanto pelos anjos que vivem no paraíso quanto pelos demônios. 

E aí acabam os personagens do livro. Os demais são apenas figurantes, sem história ou profundidade, que chegam, cumprem a "missão" e morrem (caralho, spoilers!). Ablon acumula todas as funções do livro. Ele é o líder dos anjos renegados, o único deles que sobreviveu, o cara que sempre protegeu a humanidade, o manolo fodão que nunca se engana, aquele que sempre tem resposta pra tudo... Uma hora isso cansa.

Já que o autor foi comparado ao Tolkien, permitam-me fazer uma pequena digressão: no Senhor dos Anéis, o protagonista é o Frodo, mas o "líder" é o Aragorn, o fodão que sempre tem resposta pra tudo é o Gandalf, contam-se as histórias dos demais personagens. Pensem na importância que têm personagens secundários como Faramir e Denethor.

Quanto ao enredo: o apocalipse está próximo e o tecido da realidade está se rompendo (o tecido separa o mundo físico do espiritual). Quando o tecido enfim tiver se rompido, haverá o apocalipse e  Deus acordará para separar o joio do trigo. Enquanto isso, Ablon é perseguidos pelos anjos do paraíso e fica a pergunta: por quê? E por que Miguel quer tanto que ocorra o Juízo Final, uma vez que ele foi extremamente injusto durante o seu reinado e provavelmente será o primeiro a ser condenado?

E a surpresa: as respostas colam! O livro é bem articulado e as coisas fazem sentido entre si. (Menos uma coisa, mas aí é spoiler e eu reservei pra escrever lá embaixo).

O livro é realmente um épico, com descrições detalhadas tanto de civilizações quanto de batalhas grandiosas. Ablon chega a ir para o inferno (como Ulisses, Enéias, Dante e - por que não? - Aragorn - considero a viagem que ele empreende para convencer os espectros desertores uma ida ao inferno) duas vezes! O livro também começa in media res - isto é, pela metade da história, e o começo vai sendo contado em flashback. O problema é que os flashbacks são legais, mas não têm tanta relação com a história assim.

Como todo bom épico, é uma imensa guerra do bem contra o mal. Ele termina com a batalha do Armagedon, na qual os anjos pelejam pra decidir quem vai obter o controle do universo daí por diante.

Algumas passagens lembram muito mais filmes e animes - como aquela cena clássica em que os dois oponentes se atacam e caem em pé um de costas para o outro; o herói se levanta e vai saindo; o antagonista grita "eu ainda não acabei contigo!"; o herói responde "mas eu já" e o antagonista morre/cai. Isso eu acho extremamente forçado, ainda mais num livro, em que tu podia simplesmente suprimir a luta. Isso eu considero um furo feio. Cadê o estilo? Basear-se em cenas clichês de animes é uó. (A tempo: esse episódio não é isolado).

Enfim. O livro é legal, apesar de só ter dois personagens e não ser um primor de estilo. E eu gostei do final - tirando a parte que eu disse que não fechou - que eu explico nos spoilers, a seguir.

Agora, os spoilers! Passe o mouse pra ler.

No fim do livro, Gabriel revela que Deus, na verdade, não dormiu ao fim do sexto dia. Ele dispersou sua essência (morreu) e, dessa maneira, deu alma aos homens. Eu era doida pra ver Deus acordando no final do livro! Mas enfim. O que eu queria dizer é: por que diabos Deus marcou um fim para a sua amada criação, sendo que Ele seria destruído também?

Depois do fim, em que Miguel é destruído e só sobram três anjos vivos, eles decidem "voltar" a roda do tempo. Agora, eu lhes pergunto: voltando a roda do tempo, não se voltou tudo a como tava antes? Puseram Miguel de volta do trono do universo, etc e tal? Isso ficou confuso.


quarta-feira, 18 de março de 2015

Minha vida em Livros

Eu não li nenhum desses livros (os dois do canto eu até tentei, mas odiei) mas a foto ficou linda

Esse projeto é do  grupo Blogs Rock n' Roll, do qual eu não participo, mas fiquei com vontade de responder. Esse projeto foi criado pela Jaqueline do blog 4sphyxi4, essa linda <3 O objetivo do projeto é nos conhecermos mais pelo lado literário.Como eu gosto muito de ler, achei que podiam ser legais as minhas respostas, vamos ver. 

1. Qual seu livro favorito? Por quê?

Como eu, normalmente, não releio livros, não sei se posso dizer que tenho um livro favorito. Lembro de alguns que eu gostei pra caramba, como Borges e os Orangotangos Eternos, do Veríssimo, e Ensaio da Paixão, do Cristóvão Tezza. E lembrei agora: O Filho da Mãe, de Bernardo Guimarães.



2.  Qual seu autor favorito? Por quê?

Luís Fernando Veríssimo, disparado.

3. Qual gênero literário mais lhe atrai? Por quê?

Eu normalmente me atraio pelos clássicos, porque, se for ruim, pelo menos posso falar mal de algum livro que todo o mundo vai saber qual é. hauahauha

4. Qual gênero literário não lhe atrai? Por quê?

Não gosto de best-sellers, autoajuda e poesia.

5. Qual livro você está lendo no momento?
Eu sou uma leitora compulsiva, e acabei A Batalha do Apocalipse recentemente, tão rápido que decidi ficar uns dias sem ler nada.

6. Qual livro você abandonou?

Melhor perguntar "quais". Entre eles, estão O Diário de Anne Frank e As viagens de Gulliver. Uma época eu não abandonava livros, mas cheguei à conclusão de que não vale a pena se martirizar.

O Silmarillion eu abandonei. Pretendo voltar

7. Existe um livro que marcou a sua vida? Qual?


Nunca vou me esquecer de A Pequena Sofia, que li há tanto tempo que nem sei quando foi. Quando eu era criança, eu lia muito Monteiro Lobato, mas chegou um momento que eu enjoei dele (mas acho que já tinha lido todos os livros dele). Também li QUATRO vezes a Odisséia adaptada pela Ruth Rocha.



8. Se você se tornasse um personagem de livro, qual seria? Por quê?

  Acho que o personagem de livro com o qual mais me identifiquei foi uma moça de um conto do Borges. Ela, após a morte do pai, se deita com um homem qualquer e vai até o seu chefe, um cara que muito tinha prejudicado o pai dela, e o mata. Em seguida, chama a polícia e diz que o cara abusou dela e que, por isso, teve de matá-lo. Não sei porque, mas me vi no lugar da guria.

9. Você acha que sua vida daria um livro? 

Seria um livro desses que o pessoal lê e chora até cair a lente de contato. Ou de superação.

10. Indique um livro.

Pode mais de um? Os Três Mosqueteiros (Dumas) que é tão legal que li em menos de três dias. O Dom Casmurro (Machado de Assis), que nunca faz mal ler. O Hamlet (Shakespeare), cujo saldo de mortes é quase o mesmo que o do Guerra dos Tronos.
Adorei responder a essa "tag" <3 Aproveitem e leiam o que as outras meninas responderam:

domingo, 15 de março de 2015

Lolita + poá = Puro amor!

Eu contei que estou em um curso de costura, certo? E o melhor de tudo é que uma das minhas colegas faz patchwork e simplesmente me deu alguns retalhos que sobraram de seus trabalhos. Tem cada coisa mais linda!

Um dos retalhos virou um vestidinho que deu um trabalhão enorme pra fazer, mas que ficou tão divo e maravilhoso que eu tou querendo fazer outro igual - só de outra cor. Eu me inspirei nessa coisa mais linda que achei navegando pela internet:

Tem inclusive, versões dele de outras cores.

O meu ficou assim:


 

terça-feira, 10 de março de 2015

TAG: Minha Moda

A Andy me indicou pra responder essa tag. Lá vou eu.

1. Qual tipo de roupa você nunca usaria?

Calça saruel, calça cintura baixa, bata. Não gosto daquelas estampas que parecem quadros do Picasso também. E eu simplesmente ODEIO amarelo.

2. Que tipo de roupa você ama usar?

Short curto, sandália e blusa de ribana. Também gosto de vestido com a saia larga.

3. Que estampa você menos gosta, ou não gosta?

Estampas cubistas (hauhauah)

4. Já usou alguma coisa só por ter ganhado?

Sabe que eu não me lembro? Mas acho que sim. Normalmente as pessoas erram o meu tamanho.

5. Tomara que caia é...

No meu caso, não é "tomara". Cai mesmo. Eu tinha um vestido só, mas eu engordei, meu peito cresceu e ele não serve mais. Eu sempre usava com um sutiã com alcinhas bonitinhas por baixo, mas ele também não me serve mais.



6. Saia ou vestido?

Vestido, contanto que a saia seja larga (godê)



7. O que te dizem ser feio mas você acha bonito?

Acho lindo sapato de bico fino, mas não uso.

8. O que seria uma roupa vulgar?

Calça jeans. Vulgar no sentido etimológico do termo, que quer dizer "do povo".

9. Quais são as quatro cores que você mais tem no guarda-roupa?

Rosa, vermelho, branco e preto




10. Quais cores você não tem no guarda-roupa?

Amarelo e laranja.     

Parecia mais divertido antes =/

   
  

domingo, 8 de março de 2015

Frankenstein - Mary Shelley

A Frankie pertence à Andy, mas o vestido fui eu que fiz

Depois do Drácula, eu li O Médico e o Monstro e o Frankestein, pois estavam no mesmo livro - objeto livro. Enfim. Não vou resenhar o Médico e o Monstro por razões de: preguiça, mas sobre o Frankenstein eu vou falar.

Este deve ter sido o primeiro Frankenstein com quem tive contato. Muito adorável, não?
O Frankenstein é um verdadeiro clássico do terror com direito a pitadas de ficção científica e de romantismo (romantismo como movimento literário, não no sentido de amor). 

Pra começar, gostaria de salientar que Frankenstein é o criador (o cientista louco), não o monstro. Victor Frankenstein é um rapaz saudável com uma vida perfeita. Tem dois irmãos caçulas e uma "irmã" adotiva, por quem sempre  foi apaixonado (uma paixão bem sem graça, diga-se de passagem). Seu pai é rico e eles vivem em uma casa de campo na Suíça, meio afastados do convívio da sociedade (leia-se sociedade como o mundo de festas e talz). Ele tem um melhor amigo, Henry Clerval, que daria a vida por ele. 

Até que, um belo dia, Victor resolve fazer faculdade. Ele se apaixona pela química e se revela um estudante formidável (genial, eu diria) e fica cego pela ideia de criar um ser com vida. Durante mais de um ano, ele trabalha obstinadamente nisso, até que enfim consegue. Mas ele criou um monstro (não um bichinho bonitinho tipo o Frank ou a Frankie, de Monster High). Pra vocês terem ideia, vou transcrever aqui a parte em que ele fala do bicho:

Sua pele amarelada mal cobria o entrelaçamento dos músculos e das artérias; os cabelos eram de um negro lustroso e liso;os dentes, de perlada brancura; mas essas exuberâncias apenas serviam para formar um contraste mais medonho com seu rosto enrugado, seus lábios retilíneos e seus olhos aguados, que pareciam quase da mesma cor que as órbitas de um branco pardacento em que se encaixavam. 

Sim, até o filme mais recente de Frankenstein não dá conta do quão medonho era o monstro. 

O sujeito chega a ser bonitão


O mais horrível, porém, é que o monstro não era um bonecão meio dããã que vive perdendo o cérebro - como na turma da Mônica - mas um ser pensante e com sentimentos, que acaba por querer se vingar do sujeito que lhe deu a vida, e o colocou nesse mar de sofrimento, em que todas as pessoas têm pavor dele!

O monstro tem mais de dois metros de altura, realmente

E aí ele começa a matar todas as pessoas que gostam do Victor (não vou falar quais), enfiando o coitado em um mar de sofrimentos. Como é o próprio rapaz que conta a sua história, vira uma lamentação sem fim (oh, como eu sofro, cheguei ao fundo do poço de desolação e sofrimento, etc, etc). Essa parte é meio chata, o que me fez demorar eras pra terminar de ler.

A leitura do livro me fez lembrar das tragédias gregas, em que o herói se ferrava totalmente e não tinha vilão. Ou seja, todo o mundo era inocente até um certo ponto, mas tinha feito coisas que, de alguma maneira, justificavam as merdas que aconteceram com ele. Por exemplo,  Édipo, cujo crime foi matar o pai. Ele foi criado longe dos pais biológicos e, quando descobriu que estava fadado a matar o próprio pai, fugiu de casa (pois ele não sabia que era adotado) e, por isso, acabou matando o pai biológico e, em seguida, casou-se com a mãe (sem saber disso).  Ele é inocente e culpado ao mesmo tempo. Culpado por ter feito o que estava predestinado a fazer. Como culpar uma pessoa que não teve escolha?

O Victor e o monstro ficam nessa. O cientista não fez nada de mau: foi atrás do seu objetivo de desenvolver a ciência. O problema é que ele dirigiu sua ambição para um lado sacrílego (ou ímpio, como ele chama no livro), ou, como era comum nas tragédias gregas - enfrentou os deuses. O monstro foi jogado em um mundo que o odiava justamente por ele ser o que ele era e só lhe restou vingar-se de quem o jogou nesse mundo.

Vou rir eternamente do "o que mais te irrita"

E ela é filha do monstro, não do médico (rs)

Mas enfim. O Doutor Frankenstein não fala a épica frase "Está vivo!mwahahaha", porque ele não é um cientista louco como normalmente mostram nos filmes. Ele está mais para um cientista obcecado (como alguns professores universitários que conheci). Quem já fez tcc entende o cara (acho que é por isso que temos o orientador, uma pessoa de fora que pode parar o estudante antes de ele fazer alguma grandiosa merda). Quando ele terminou o serviço, e caiu a ficha, ele viu que tinha criado um monstro. (Eu senti um pouco isso no meu tcc).

Outra coisa que as fotos da Frankie me lembraram: o monstro não ganhou vida por uma descarga fortíssima de eletricidade. Na verdade, o dr. Frankenstein não diz como ele fez isso, para não incentivar outros  imbecis a seguirem o mesmo caminho dele, de criar um monstro que destruísse sua vida.
Enfim. O livro é mesmo digno de ser chamado de clássico, pois a moça (Mary Shelley) inventou tudo (não foi como no Drácula, em que o mito do vampiro já existia e o Bram Stoker só imortalizou). Ele também é um pioneiro de ficção científica e praticamente um manual de ultrarromantismo (eu fui lendo e me lembrando das características do movimento. Se um dia eu for dar aulas sobre o  romantismo, vou levar o Frankenstein pros meus alunos). 

Resumo da ópera: leiam. Não achei tão grudativo como o Drácula, mas ele é, sem dúvida, muito superior, tanto em termos de enredo, narrativa, construção e o próprio terror, em si, é muito mais inteligente. 

Frankie seguindo meu conselho

quinta-feira, 5 de março de 2015

Agenda 2015 - Personalizada!

Eu ganhei essa agenda no final do ano passado, de amigo secreto, da minha tia Ivete. Por isso, deu o maior dó personalizar ela, mas a minha veia artesã falou mais alto e eu acabei fazendo assim mesmo. Ficou divino e eu vou continuar me lembrando da minha querida tia ao usar a fofa.

Aqui tem umas fotos da bendita antes da personalização:




A própria agenda dá a dica:



Tive que tirar essa durante o trabalho:



E aqui está a belezinha pronta:

Essa Pucca é um clipe de papel, que eu já tinha fazia um tempo, mas que combinou totalmente

Capa e contracapa


Ficou um amor, não? E, falando nisso, esse tecido  é o mesmo que usei pra fazer o vestido Magical Moonlight inspired:



Tecido mais que perfeito <3 E sobrou ainda, vou ver se faço mais alguma coisa (talvez um estojo). Sugestões?

terça-feira, 3 de março de 2015

Susi romântica

Quando eu estava na casa da minha vó, fiz dois conjuntinhos pra Susi (à mão, porque ela não me deixou chegar perto da máquina dela). Este daqui foi o que eu mais gostei, com um tecido chamado renda tricô. Eu não conhecia e fui descobrir lá. É uma fita grossa com uns furos, provavelmente pra passar a agulha. Não sei exatamente como se usa isso, mas no site da círculo fala um pouco mais (obviamente, eles querem vender). Olhei lá e tem umas receitas de uns troços lindos de morrer. Quem souber tricô, parece uma boa ideia.

Enfim. Comprei a tal da renda. Paguei 1 real em um metro e combinei com um bordado inglês que ganhei de uma tia minha, que é costureira e virou essa fofura:









Agora que eu vi, gente. A alcinha tá caída (nas fotos) e dá pra ver várias imperfeições. Garanto que todas elas são porque eu fiz o treco à mão e que, depois, eu passei a máquina em todas as costuras e o vestido ficou bem melhor. Infelizmente, não achei fotos dele post machinam (depois da costura à máquina). Pelo menos, não sozinho.

Ele aparece nesta foto, que eu inclusive já postei aqui:


Quase não dá pra ver, mas enfim. Eu já doei a boneca.

domingo, 1 de março de 2015

Metas mensais para 2015: Fevereiro/Março


Leiam e sigam o blog da Andy, o Sábado Chuvoso.


Então, esta tag foi desenvolvida pelo blog Memórias de Uma Guerreira. Essa tag consiste em, no começo de cada mês, fazer uma lista de 5 a 10 metas para cumprir durante ele, de preferência que sejam fáceis de serem cumpridas. No final do mês, fazer um post explicando quais metas foram cumpridas e quais não foram. Se der tudo certo, no final do ano terá uma lista de 60 a 120 metas cumpridas! uhu! Cada mês devem-se renovar as metas.
REGRAS
  • Faça uma lista de 5 a 10 metas todo início de mês.
  • Volte ao final do mês com uma postagem comentando quais metas foram cumpridas ou não.
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Metas de fevereiro

1. Finalizar uma toalha com abrolhos (pretendo fazer uma de rosto por mês, e me dar dois meses pra concluir uma de banho)
 Eu não acabei, confesso. Falta pouco (bem pouco), mas não está terminada.

2. Começar o curso de costura (já estou matriculada)
 Essa eu fiz. Já tenho, inclusive, uma saia quase pronta =D

3.Procurar um emprego (eu tinha anotado arranjar, mas acho que procurar é mais fácil)
 Eu fiz o meu currículo, só falta sair à caça

4. Ler um livro (de um autor que eu não conheça)
 Feito! Leiam a resenha aqui.

5. Fazer um bordado (ponto cruz)
Eu ia bordar na mesma toalha que eu estava fazendo os abrolhos, mas nem comecei

6.Pintar a unha uma vez por semana
Fiz!

7.Vestir uma boneca por semana (para doar)
Esse eu não consegui.

Cumpri 4 das 7 metas.

Metas para Março

Resolvi fazer menos metas, porque não cumprir a maioria dá um desânimo...

1. Entregar meu currículo em várias escolas
E lá vou eu, munida de muita cara de pau!

2. Continuar pintando a unha uma vez por semana

3. Finalizar a toalha (abrolhos e bordado)

4. Começar uma toalha com crochê (eu quero muito aprender)

5. Vestir UMA boneca pra doar

Essas são mais fáceis, vamos lá.